O
PSD – Caminha, após a Assembleia Municipal realizada em Vila Praia de Ancora e por algumas razões
fundamentais, entende por bem deixar registadas para memória futura algumas
informações
Depois de longas batalhas politicas Vila Praia de Ancora viu-se livre do
jugo socialista e recuperou uma imagem de qualidade que aqui nos dispensamos de
pormenorizar as suas várias vertentes.
Mas não foi fácil.
Quando em 2002 a
Câmara mudou de executivo, ao contrário do que dizia um jornal local, não tinha
os tais 100 milhões de euros em caixa, mas apenas cerca de 1,4 milhões, e teve logo algumas provas de fogo:
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Um concurso de entrega de recolha
de lixos;
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Uma obra como a do antigo
hospital, calculada em cerca de 2,5 milhões, e sem financiamento……só mais tarde
e a muito custo se conseguiu um contrato-programa, ainda assim num edifício
arrendado e que dentro de 6 anos será devolvido à sua proprietária e os
serviços ali instalados vão para……?
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Uma oposição que tinha acabado de
perder as eleições e denuncia para a IGAL que aquela construção era ilegal e
que a “Câmara estaria a fazer filhos em mulher alheia....” o que era verdade,
mas a obra foi aprovada pelo executivo socialista! Este processo começou logo a causar desgaste
politico e financeiro porque não havia financiamento garantido para uma obra
daquela envergadura.
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Depois foi o processo de
reivindicação da ETAP, em resposta à IGAL, que andou cerca de 8 anos pelos
tribunais….com todo o desgaste politico que isto provocou. Recorde-se que no distrito há mais escolas
deste género onde as Câmaras, que são promotoras iniciais, continuam a ser
co-proprietárias….mas em Caminha foi o que se sabe.
· Cruzando estas explicações, de
que o executivo PSD herda uma câmara não com 100 milhões mas apenas com 1,4
milhões, logo a seguir teve de devolver cerca de 400 mil ao FSE por questões
ainda ao termo da celebre formação profissional;
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Mas como se isto não bastasse,
pela decisão do tribunal de clarificar a posse do edifício do internato Silva Torres, foi necessário devolver à Etap mais cerca de 90 mil euros pelas obras
entretanto feitas por aquela entidade!
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Nesta sequência de “investimentos”
Vila Praia de Ancora” foi honrada com um compromisso politico que já vinda do
executivo PS de construir umas piscinas, recorde-se, “compromisso do executivo
ps”, mas sem que houvesse um palmo de terra!.
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O PSD poderia aproveitar essa
desculpa, mas não, negociou TODOS os terrenos, recorde-se, todos os terrenos, e
com isso absorveu cerca de Um milhão de euros, sem qualquer financiamento e,
como se vê, sem saldo!
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Mas foi feito mais: Comprou-se uma casa no inicio da Rua do Sol
Posto para alargar uma rua e permitir construir passeios em toda a sua extensão
porque as pessoas tinha de circular pelo meio da via!
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E continuamos: Comprou-se mais duas casas para permitir
fazer obras na rua da lama, perdão, na rua da Lagarteira e terminar com o
transito na rua Cândido dos Reis para que Vila Praia de Âncora tivesse uma rua
pedestre! Essas duas casas foram compradas
também sem financiamento mas hoje, que já parece distante, é um orgulho para
todos nós ver os veraneantes e os residentes a poder parar para conversar numa
artéria estruturante como é a Rua Cândido dos Reis, na sua ligação da Praça à
marginal. Nesta intervenção, ainda
sobrou um lote de terreno, que é património municipal, que tem um valor, para
onde o executivo do PSD apontava construir um prédio destinado a propor aos
herdeiros da Quinta da Barrosa, no âmbito do acordo aprovado em reunião de câmara de
2.maio.2013, mas que pela mudança de executivo estas vontades de negociação
ficaram por aí….como se sabe.
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Mas não ficamos por aqui.
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O parque de estacionamento junto
ao posto de turismo era em terra batida e não tinha passeios do lado das
casas….era uma vergonha. Foi então
incluído a sua intervenção na rua da Lagarteira e hoje temos em VPA uma sala de
visitas digna, com passeios, onde um cidadão pode dar uma volta sem ter de
andar pelo meio da via, como era nesse passado de triste memória da gestão
socialista.
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Mas não nos esquecemos do núcleo
central, com a Praça da República e os troços da rua 5 de Outubro e rua 31 de Janeiro, obras tão necessárias – ainda que discutíveis em alguns pormenores –
para do ponto de vista turístico serem locais atrativos e com passeios largos,
para que cadeiras de rodas ou carrinhos de bebés não tivesse de passar por
aquelas cenas chocantes de andarem a desviar-se para o meio dos carros
estacionados ou circularem pelo meio das vias!
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Mas continuamos: Numa intervenção profunda de criar
alternativas à circulação da praça e abrimos o acesso a partir do nó da erva
verde, onde foi necessário comprar imensos terrenos, e hoje ainda alguns estão
lá como património municipal, sim, como património municipal, é o caso do
terreno para futura sede da junta, hoje parque de estacionamento, mas permutado
com esta autarquia local para esse efeito, e este terreno, como outras
propriedades compradas, não caíram do céu!
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E como outra das preocupações era
dar a Vila Praia de Âncora uma imagem de qualidade, o projeto do Parque Ramos Pereira, criando um edificação de apoio, com wc, com um espaço polivalente, com um bar,
e com uma praça central para eventos ligando o jardim ao rio, foram projetos
ousados – fortemente criticados pela oposição, mas hoje, é vê-los sentadas na
esplanada desse bar, como se a obra nascesse de algum contributo de alguns que
ali desfrutam da qualidade ambiental e de oferta de condições para que, jovens
e menos jovens, possam desfrutar de equipamentos vários, nomeadamente os de
geriatria!
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Mas não esquecemos a construção de
um jardim de infância novo já que o que havia funcionava em condições muito
reduzidas, e a obra nasceu…mas foi preciso comprar toda aquela área de
terreno….donde ainda sobrou para ceder por protocolo ao Patronato para ali ser
construído, um dia, uma nova creche, porque os nossos pequeninos jovens
mereciam estar ao lado dos outros já menos pequenos, desfrutando de novas
instalações! Com esta mudança de
executivo temo que até aquele terreno seja vendido e o protocolo com o Patronato seja desconsiderado, a exemplo de outros protocolos, como é o caso do
Tec-Caminha e da sua incubada de empresas, que morreu no dia 18 de setembro de
2013!
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Poderíamos continuar a falar de
projetos, como foi a galeria de águas que de uma vez por todas acabou com a
vergonha das inundações no viaduto da rua Miguel Bombarda e em frente à Rua
António Ramos, obras que parecem já ser de um passado distante….mas que
custaram cerca de 600 mil euros e ajudaram a resolver problemas graves de uma
linha de água que arrastava tudo para o rio e depois prejudicava as análises da
água e influenciava nos parâmetros da bandeira azul.
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Depois foi a intervenção no
passeio da marginal, substituindo o mosaico por granito e começando a criar a ideia da aposta nas
ecovias! Muitos criticaram, criticaram
por criticar, nunca percebendo a sua intenção, e hoje Moledo está ligado ao
Parque Ramos Pereira através de uma ecovia ou de passeios largos! Que diferença com um passado de tristeza!
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E recordamos, aqui a ousadia do
projeto da ecovia das Câmboas e a ecovia da estrada para moledo! Que orgulho para todos os que gosta de
andar a pé, onde antes havia apenas terra e ervas hoje há uma ecopista com
quase dois quilometros! Mais, para que
não esqueçam, uma ecopista electrificada, e com bancos para descanso!
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E a passagem de peões em Vila Praia
de Âncora, abandonada, sem saída para deficientes, indo parar a um loteamento
particular, etc, etc. Hoje já é uma
alternativa quer para bicicletas quer para cadeiras de rodas, está
electrificada, com um arranjo urbanístico digno, com rampa , reaproveitando-se
toda a área envolvente, que estava também degradada!
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Claro que falar aqui da
intervenção no edifício do CCT ou no edifício da escola do Viso ou no edifício
da Ludoteca, seria justo, mas ficará
para outra oportunidade.
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O que não podemos deixar em claro
é a campanha organizada da oposição em dizer das obras e do seu custo sempre
que não foram iniciadas por eles.
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Vejamos então dois casos: Um, a ludoteca e outro a Piscina
Municipal. A ludoteca foi iniciada pelo
PS, foi, mas foi o executivo do PSD que a terminou e puseram a funcionar e já
lá vão quase 10 anos! Sabem quanto
custou? Sabem quanto custou por mês,
com salários do pessoal, com aquecimento, com livros, com iniciativas
culturais, com a internet, com os jornais e revistas, etc? Custará cerca de 20 mil euros/mês o que ao longo de 10 anos poderemos estar
a falar de cerca de dois milhões de euros para manter a funcionar este equipamento! Pois, mas o PS só está concentrado nos
custos das piscinas, que foi considerado já como uma corda ao pescoço do
município, apenas para denegrir a imagem do executivo do PSD, que para Vila
Praia de Âncora só queria uma piscina de papel ou no papel!
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Aliás, muitos se recordam, outros
propositadamente o esquecem, o PS primeiro defendia a construção das piscinas
nos terrenos sobrantes ao projecto do Intermarché que era para ser instalado
onde hoje estão unicamente as piscinas!
E que conhece a área onde o Intermarché está instalado poderá concluir
que as piscinas municipais seriam umas piscininhas como são, por exemplo, as
que em Viana existem em frente ao pavilhão da juventude! Parecem umas piscinas como as que haviam em
Caminha! Era isso que nos iam dar e
era isso que teríamos hoje!
· As piscinas municipais
são uma obra de grande dimensão?
São. Mas se não fossem poderiam
abrigar os serviços de fisioterapia do Hospital Particular de Viana do Castelo? Claro que não. Poderiam ser um local de encontro e uma
unidade de negócios, com lojas, com café, com cabeleireiros, claro que
não!
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O PS queria para Vila Praia de Âncora
qualquer coisa como o nada e o pequeno!
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Faz-nos lembrar o adiamento da
construção dos campos relvados….nunca o quiseram no passado, andaram a apostar
em centros culturais pelas freguesias para estarem na sua
maioria….semi-aproveitados!
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Hoje, Vila Praia de Ancora e o
Concelho são imagens de marca, reconhecido pelos mais diversos indicadores,
quer pelo número de visitas, quer pela qualidade de vida, quer pelo índice de
salários, só os socialistas e mais alguma …...comunicação ao seu serviço é que
não querem ver.
Mas se estas obras
são marcos que nos orgulham, as promessas do PS e as suas calúnias são marcos
que nos envergonham:
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Prometaram abrir a passagem de
nível……está aberta?
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Prometaram criar emprego, com o
continente? Não….mas encapotado numa
miragem roubaram o sossego aos nossos empresários locais, que hoje vivem na
incerteza de uma morte anunciada com os impactos nefastos que uma superfície desta
dimensão, com cerca de 1700 m2 de área de venda no coração de Vila Praia de
Âncora.
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Podem andar num frenesim de
promessas, aliciar com pistas de gelo, serem efusivos nos ganhos mas o que este
executivo nunca mais remediar é o mal que está a fazer a tantas famílias que ao
longo de muitos anos tiveram nas suas lojas o seu ganho pão, a sua fixação à
terra, o seu amor a VPA, a sua imagem, a sua aposta no sustento dos seus
filhos, como é o caso da Casa Biandota, os Mercados Brás, da Casa Tomé, da Casa
Barroso, dos Mercados Guiomar, e de tantos outros comerciantes com história na
defesa do comercio local.
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Este executivo matou o comercio
local, a prazo, e se o conseguiu ocultando isso do seu manifesto eleitoral,
jamais será perdoado, porque aliciar com a criação de postos de trabalho
esquecendo as famílias com aqueles comércios, esquecendo os trabalhadores
desses comércios, é o mesmo que não saber o que é VPA e as suas gentes e até o
seu passado.
Terminamos, com uma
breve análise da linguagem da desgraça financeira, com um quadro muito simples
e que deixamos a todos a “obrigação” de
fazer como nós fizemos, que foi pegar nas contas de algumas câmaras do distrito
e ver os seus balanços em 31.12.2013!
Caminha encerrou o ano de 2013 com cerca de 1,6 milhões em bancos,
enquanto Viana, com aquela dimensão, tinha cerca de 1,5 milhões…e nunca vimos
dizer que não tinha dinheiro para um prego.
Monção tinha apenas
772 mil euros, Monção tinha 1,34, P
Coura tinha 604 mil, para só falar nestes, e nunca vi os seus presidentes dizer
que o planeamento financeiro futuro estava condenado!
Mas o mais importante,
e convidamo-vos a fazer esse exercício, é que nenhum daqueles municípios tem
uma realidade como Caminha, que tem a receber cerca de 3,8 milhões, seja do
ferry, do iva e de outros clientes, porque se o recebesse Caminha pagaria TODA
a divida de curto prazo (sem a vergonha do lançamento dos cerca de 5 milhões da
piscina como se fosse divida de curto prazo).
Mas tudo isto foi
planeado para gastar em 2014 à grande e até Outubro já havia um prejuízo de
cerca de 1,3 milhões. Claro que numa
estratégia de marketing o executivo apressou-se a dizer que tinha poupado 1,2
milhões em despesas….confundiu-se, tinha tido menos receita……e o que gastou
menos terá sido por alguns truques, como foi o caso das rendas das piscinas,
que em iguais períodos o PSD contabilizou como despesas e o PS contabiliza como
amortização de divida, só assim se poderá explicar que de janeiro a Outubro de
2013 o PSD tenha na rubrica de despesas cerca de 575 mil euros e de Janeiro a
Outubro de 2014 o PS tenha apenas cerca de 80 mil! E só aqui está parte do segredo para a
redução dos tais 1,2 milhões de despesa mas que não explicam por isso onde está
então o prejuízo de 1,3 milhões!