Artigos de opinião

                                                                           Carta aberta
Meus caros
Venho desta forma posicionar-me relativamente à estratégia e à postura com a qual devemos pautar a nossa atuação , para que seja feita uma política saudável, com vista aos interesses da população do concelho de Caminha.
O PSD irá continuar a ter uma postura de elevação e objetividade no tratamento de todos os temas e não andará ao sabor do chorrilho de comentários pouco felizes.
A sinceridade e a honestidade política têm nos feito caminhar de forma segura pela oposição, fazendo um trabalho hercúleo, no que diz respeito a enfrentar uma verdadeira máquina de comunicação.
Vocês saberão do que falo, já que em diversos momentos , o PS de Caminha conseguiu colocar na praça pública e na agenda nacional, temas, que mais não eram do que mentiras balofas, cheias de floreados e vazias de conteúdo, como é o caso do suposto encerramento da maternidade em Viana do Castelo, a suposta decisão irrevogável do governo de encerramento dos serviços da Segurança Social em VPA e mais recentemente a questão das redes de deriva. Não havia facto, não havia matéria, mas eles criaram-no e conseguiram colocar a opinião pública a falar nisso e a duvidar de tudo.
Em termos mais concretos posso dizer que o atual executivo socialista não cumpre a lei dos compromissos, fazem-se atividades e só depois surgem os contratos públicos, o município fica e labora sem carteira de seguros por um determinado período de tempo, são efetuadas prestação de serviços camuflados no pagamento sob a forma de subsídios. Relativamente ao ferry até parece brincadeira de mau gosto, ao andar com ele de uma margem para a outra ao sabor do que lhe dá visibilidade política, e que depois a assessoria de imprensa paga por todos nós, se encarrega de fazer publicar, não se importando com os comerciantes, com os empresários e nem com as formas de dragar que tanto prejudicam os nossos pescadores. A própria Assessora de imprensa, entrou em outubro para os corredores do município, e o contrato só surgiu no ano seguinte, com o presidente a dizer que a mesma esteve a fazer trabalho voluntário até lá. Estou no meu direito de estranhar que uma pessoa contratada por ele para tratar da sua imagem e colocá-lo em todos os jornais nacionais e na televisão, e que ganha mais de 1500 euros por mês , tenha feito trabalho voluntário durante quase 5 meses. Mas tenho mais dúvidas, alguém a fazer esse trabalho voluntário sem qualquer papel assinado de responsabilidade ou de confidencialidade pode ter acesso a documentos confidenciais do munícipio ?? E mais, neste momento, as pessoas entram para a Câmara através de prestação de serviços- ajuste direto, como podem comprovar através da Base.gov, para os novos funcionários da área da cultura. Será essa a forma correta?
Mais dúvidas poderia elencar mas fico por aqui.
Espero que o insulto gratuito e os apupos assistidos durante a tomada de posse deste executivo socialista nunca mais se repitam, e que todos os comentários maldosos contra aqueles que defendem uma ideia diferente deste executivo comecem a baixar o tom.
A realidade é esta: vozes discordantes são perseguidas e têm denúncias anónimas.
Eu própria, enquanto vereadora em plenas funções no órgão já fui vítima de situações indelicadas por parte de algumas das dezenas de pessoas que este executivo leva para todas as reuniões de câmara para os assessorar, situações essas que levaram inclusive a que eu tivesse de interromper por diversas vezes a minha intervenção. Eu própria, tenho pessoas a dizerem-me que não mostram o seu apoio, porque as avisaram para não o fazerem porque poderão ter problemas. Que democracia é esta que se vive no concelho de Caminha? Era esta a liberdade que apregoavam em campanha eleitoral?
A política só faz sentido com ética, elevação e objetividade.
O PSD está centrado na política do nosso concelho, no progresso das nossas instituições, na valorização do nosso património material e imaterial.
Para terminar quero deixar clara a minha posição. As lutas políticas fazem-se dentro do ringue político, com os timings e a agenda que os protagonistas marcarem e não ao sabor de vontades movidas por ódios e vinganças.
Sem mais, despeço-me agradecendo o tempo que disponibilizaram na leitura desta carta aberta,

Sempre ao dispor
Liliana Silva




Entrevista de Pedro Passos Coelho
27/11/2014

Por : Liliana Silva




O nosso Primeiro Ministro, Dr. Pedro Passos Coelho, deu hoje uma entrevista à RTP, onde revelou o grande nível que o caracteriza.

De forma serena traçou as linhas gerais de tudo o que era preciso dizer. Caso Sócrates é assunto de polícia, o défice reduziu para mínimos históricos, o desemprego continua a baixar, e o crescimento da nossa economia eleva e fortifica a imagem do nosso país lá fora.
Acerca da polemica de como evitar um orçamento tão rígido (um aparte para frisar, em abono da verdade, este senhor trabalha para os portugueses e não para as eleições) ele mais uma vez foi frontal...ou se reduz a despesa ou se aumentam impostos...não há outra forma. Ora, para reduzirmos a despesa do estado temos de ir a quem está diretamente ligado ao estado e aumentar o desemprego e os cortes salariais nos funcionários públicos e cortes gerais nas instituições de cariz social, saúde , educação...Ou então, aumentar os impostos.
No entanto, acredita-se que não será necessário aumentar impostos  porque a meta do défice abaixo dos 3 % será alcançada. 
Não é possível ter tudo num País que não tem nada e dependeu há três anos atrás da ajuda externa para pagar os salários do mês seguinte.
Dá para perceber o estado grave em que nos encontrávamos? Estivemos à beira de uma paralisação nacional por falta de viabilidade financeira...Muito por culpa da gestão ruinosa do governo do eng. Sócrates.
Jamais me esquecerei dos tempos em que tinha de desligar a televisão porque já não aguentava ouvir falar em aumentos de défice para níveis históricos e que eramos um país à beira da falência. Vivíamos de uma ilusão criada por laboratórios de imagem ( uma marca registada do PS ) que quase nos levaram ao abismo.
É inegável que estamos perante um País diferente daquele que nos foi deixado há três anos atrás. Abandonamos o Programa de Ajustamento Económico e Financeiro ( contra os vaticínios pessimistas do PS ) e saímos do abismo.
Acima de tudo, Portugal !
Qualquer partido político, em vésperas de eleições, desprezaria o controle orçamental , só para agradar a gregos e troianos e conseguir a vitória nas legislativas. 
O PSD, na pessoa do dr. Pedro Passos Coelho, soube manter a verticalidade que lhe é reconhecida e olhou primeiro para Portugal !!


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In:
http://www.publico.pt/politica/noticia/a-detencao-de-socrates-e-um-caso-politico-1677289?page=1#follow




OPINIÃO

A detenção de Sócrates é um caso político

A sombra que este caso lança sobre o PS afecta pessoalmente António Costa.
1. Os políticos encontraram rapidamente a fórmula para evitar comentar a detenção de José Sócrates e as acusações que impendem sobre ele de branqueamento de capitais, fraude fiscal e corrupção. Invocando a “separação de poderes”, todos acharam por bem repetir que “à justiça cabe o que é da justiça e à política o que é da política”, não fazer comentários sobre este caso específico e fazer votos de que a justiça siga o seu curso sem perturbações.A contenção é de louvar, até porque não se conhecem ainda as acusações concretas, muito menos os indícios que levaram o Ministério Público a acusar o ex-primeiro-ministro e menos ainda a eventual defesa de Sócrates. Mas há uma coisa que é inegável: este caso pertence à política, é muito mais um caso político do que um caso judicial e está a ter e vai ter um impacto político considerável. Não porque José Sócrates seja um político e um ex-governante ou um ex-primeiro-ministro. Se Sócrates fosse acusado de violência doméstica ou de contrabando de droga, essas acusações poderiam ser absolutamente independentes da sua acção política. Mas a acusação que é feita a Sócrates é de corrupção no exercício de cargos políticos — as outras acusações decorrem desta — e nada poderia ser mais político do que isso.
Uma das razões para tentar separar a política deste caso judicial é o desejo de proteger o mal-afamado nome da política. Mas, por esta ordem de ideias, qualquer crime cometido por um político no exercício de funções políticas, através de instrumentos a que tivesse acesso na sua qualidade de político, fossem quais fossem os prejuízos causados em bens públicos, nunca seria da ordem da política porque, sendo um crime, seria da ordem da justiça. O raciocínio sugere uma ideia imaculada da política e não faz sentido.
2. A detenção de Sócrates é um caso político. O que não significa que deva ser comentada levianamente e que não deva haver uma enorme prudência nas afirmações produzidas, devido à presunção de inocência a que todos os arguidos têm direito.
Alguns órgãos de comunicação fizeram investigações próprias e, baseados nos factos que consideram ter provado, afirmam que “Sócrates fez” isto ou aquilo. Trata-se de um risco que querem correr e apostam nisso a sua reputação. Mas um órgão de comunicação que não possua investigação própria para sustentar afirmações desse tipo tem de ter o cuidado de não as fazer e de não tratar as acusações como se se tratasse de factos provados.
3. A detenção de Sócrates lança uma imensa sombra sobre o PS e sobre a sua actual liderança. Lança uma sombra desde já — mesmo antes de conhecidas as acusações em concreto — porque a suspeita é em si uma sombra e não há formalismos jurídicos que a possam afastar. A suspeita é um sentimento que não obedece à letra da lei. O facto de Sócrates e três pessoas do seu círculo terem sido presas após uma investigação que durou um ano significa que existem fortíssimos indícios contra si. Não são a prova definitiva da sua culpa, mas são suficientes para que todos desconfiemos. A “presunção de inocência” é apenas uma regra que a justiça e a sociedade têm de seguir porque existe a possibilidade de o arguido ser inocente (ou de, pelo menos, não se conseguir provar a sua culpa, e o direito obedece à regra in dubio pro reo), mas é evidente que, hoje, não podemos presumir que Sócrates esteja inocente. Podemos apenas fazer um esforço racional para não o condenar desde já. Aliás, a própria justiça não presume a sua inocência. Se a presumisse, não haveria razão para manter Sócrates na cadeia durante quatro dias e pedir-lhe-iam apenas para se apresentar no dia seguinte enquanto durasse o seu interrogatório.
4. A sombra que este caso lança sobre o PS afecta pessoalmente António Costa, que foi não apenas ministro de José Sócrates, mas seu número dois no governo e um seu apoiante durante os anos de governação e até à actualidade. Não se trata de "crime por associação” mas sim de responsabilidade política. Se alguém apoia e avaliza a acção política de outrem e se essa pessoa comete um crime no decurso dessa acção política, é evidente que o primeiro partilha alguma responsabilidade. É isso que significa avalizar uma pessoa ou uma política. No melhor dos casos, o avalista agiu de forma leviana ou é um péssimo juiz de caracteres.
E a sombra tambem não pode deixar de afectar os governos onde Sócrates possa ter cometido os actos de corrupção de que é acusado e as pessoas que colaboraram com ele mais de perto, já que é pouco provável que, a ter cometido de forma continuada os actos de que é acusado, os tenha cometido sem alguma conivência de outros.

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Por: José Valdemar

A teoria do Prego.

O Prego, substantivo masculino, vulgarmente definido como haste de metal com cabeça e de ponta aguçada, pode tornar-se num problema bicudo para muita gente. Vejamos: Se um cozinheiro não poder confecionar um prego, sendo português e pessoa expedita, facilmente resolverá o problema substituindo-o, por exemplo, por uma omelete; já um carpinteiro, se não tiver um prego, com eficiência – e com o referido desembaraço nacional - promoverá uma ligação ou encaixe firme, capaz de resistir às tensões e torções mais comuns. E se faltar um prego a um certo politico? Bom, mesmo sendo português, porque já percebemos de que massa é feito, podemos supor que não tem ideias, não tem planos, não tem visão de futuro e, sobretudo, não sabe pregar – melhor será até que não tente, porque com mãos tão delicadas e tanta inexperiência ainda vai quebrar a obra que lhe ficou para gerir!
            Deduza-se que, se não ter um prego já é um problema bicudo, pior é ter andado a pregar mundos e fundos mas não saber pregar o prego que pensa que não tem…


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