CONSEQUÊNCIAS À VISTA DE TODOS
A Câmara Municipal de Caminha vai
contrair um empréstimo de curto prazo para, alegadamente, fazer face às dificuldades de tesouraria com
as quais se depara depois de um ano de despesismo puro em tudo o que é
supérfluo, quando em outubro de 2013 tinham em bancos cerca de 2,3 milhões de
euros!
O anterior executivo fez obra e
deixou mais de 2 milhões de euros em
contas a prazo e este executivo ainda não fez obra e já tem de pedir 1 milhão
de euros de empréstimo de curto prazo.
Houve e há dinheiro para tudo,
fez-se e faz-se de tudo : Espetáculos em
grande, contratações de barracas megalómanas, como a do 25 de Abril,
protocolos com associações, em que um dos membros dos órgãos diretivos também
pertence ao executivo camarário, contratos de comodato abdicando de receitas,
etc.
Não há dinheiro para a nossa
população mais necessitada. Não há dinheiro e os comerciantes é que têm de
pagar a iluminação de Natal, mas abdicam de receita sem fazer contas às reais
necessidades do município, escudando-se na ideia, que agora querem passar, de ser um empréstimo para pagamento de
processos antigos, como forma de atribuir aos outros a culpa da sua falta de
competência na gestão financeira do município.
Mas já todos perceberam qual o
motivo desse empréstimo...
Nós já tínhamos alertado para a
falta de faturas e cabimentações de festas e festinhas que nem conseguiram
colocar no candidatura Amar o Minho, lançada pela CIM.
Agora começamos a entender porque
não nos respondem aos requerimentos de esclarecimentos financeiros nem nos
mostram de forma legal e correta os fundos disponíveis.
Caminha, de janeiro até outubro
de 2014 já tem um prejuízo acumulado de 1,3 milhões de euros, que, para quem
prometeu equilibrar as contas da câmara, é uma verdadeira contradição.
Isto é grave porque, nas nossas
casas quando não temos dinheiro poupamos, controlando a despesa e não
diminuindo a receita. Só assim se mantém contas saudáveis. Não é gastando em
tudo o que é show off, barracas e
protocolos, sem verificarem se efetivamente têm disponibilidade para
isso, que vão levar o nosso município a bom porto. Agora como não têm dinheiro para pagar tudo
o que andam a fazer têm de vir pedir um empréstimo de curto prazo no valor de
quase 1 milhão de euros , algo que em 12 anos de gestão social democrata nunca
foi necessário.
Quem prescinde da receita não
deveria ser autorizado a pedir empréstimos, seja para o que for, porque tal é
tanto contraditório como eticamente reprovável.
Este é o dinheiro de todos nós e não pode ser
levianamente gerido!!
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