segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Apenas uma Volta! A bem do país.

Recentemente, numa das redes sociais de que faço parte, coloquei em causa os apelos que muitos – dizendo-se preocupados  com os "milhares de portugueses que neste momento estão à beira da miséria e do desemprego" - faziam para que se votasse em determinados candidatos para que houvesse uma segunda volta. Achei - e continuo a achar – que a demagogia tem limites. Usar a desgraça dos portugueses como bandeira para a satisfação de interesses partidários mesquinhos, é de uma desonestidade intelectual atroz.
No mesmo local, alertei para os danos que esta “funesta” ocorrência poderá ter para as, já paupérrimas, contas públicas. A haver uma segunda volta nas presidenciais, será mais uma facada no erário pobrezinho que temos. O incremento em mais 5 milhões de euros – nos 12,8 Milhões da primeira volta – é um valor injustificável na actual conjuntura. Tudo somado, e vamos bater - contas feitas por defeito - nos 20 MILHÕES de euros. Vinte Milhões de euros?! Desculpem-me, mas eu não quero uma segunda-volta.
Claro que, de imediato, o meu comentário foi apelidado de Neoliberal. As despesas, por vezes, justificam-se - dizem. Estas despesas? Delapidar o erário em candidatos que não trouxeram uma única ideia para a campanha? Delapidar o erário em spots de rádio e televisão em que o único propósito é insinuar e caluniar? Nós merecemos mais do que isso. Merecemos alguém que conheça a realidade do país. Alguém que sirva de contrabalanço aos desvarios da actual governação(?). Alguém que seja eleito “à primeira” e que nos ajude a sair do atoleiro em que o governo, socialista, nos meteu.

Eduardo Dantas

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